Rede de urgência e emergência de Hortolândia adota protocolo sobre dor torácica
Documento padroniza ações para que equipes e profissionais de saúde atendam com rapidez pacientes que estejam nessa condição
Dor no tórax é um sinal que deve ser levado a sério. Quando essa dor é forte, pode indicar infarto agudo do miocárdio, que pode levar a óbito. Por isso, é importante que pessoas que estejam com essa dor sejam atendidas com rapidez a fim de salvá-las. Para padronizar o atendimento de pacientes nessa situação, a Prefeitura de Hortolândia adota um protocolo sobre dor torácica.
De acordo com o diretor da Atenção Hospitalar de Urgência e Emergência e coordenador do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Renato Lopes Machado, o protocolo é um documento que padroniza, para as equipes e os profissionais da rede de urgência e emergência do município, condutas e procedimentos para atender casos de dor torácica. O processo de criação do protocolo foi iniciado com a capacitação ministrada pelo SAMU de Hortolândia e pela OS (Organização Social) Beneficência Hospitalar Cesário Lange (BHCL), em agosto do ano passado.
O protocolo foi elaborado pelo diretor da BHCL, o cardiologista Sergio Paulo Pinheiro Der Torossian, e pela enfermeira da BHCL, Mirian Regina Costa Der Torossian. Os procedimentos que constam no protocolo são preconizados pelo Ministério da Saúde.
O coordenador Renato Lopes Machado explica que, após a elaboração do protocolo, foram realizadas reuniões para apresentar o documento e treinamentos com os coordenadores e profissionais das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), do Hospital Municipal Mario Covas e do SAMU. Todo esse processo foi encerrado em dezembro do ano passado.
“A capacitação e o protocolo são importantes para integrar as equipes de urgência e emergência do município. Demonstram o que elas têm que fazer e qual o papel de cada um para diagnosticar rapidamente o infarto agudo do miocárdio e definir a terapia que vai ser utilizada para tratamento. O paciente que chega à unidade com dor no tórax tem que ser avaliado precocemente e ter indicado qual é o melhor tratamento. Tudo isso com certeza salvará vidas”, enfatiza o coordenador.