Associação Campinas Parkinson faz balanço e projeta ações de inclusão para 2025

Vídeo com depoimento da médica voluntária Laura Moriyama – YouTube – https://youtu.be/JeLin4d4hgI

Vídeo com depoimento da presidente da ACP, Rita Queiroz – YouTube – https://youtu.be/PvjJlUONeV8

A Associação Campinas Parkinson (ACP) promoveu almoço de confraternização de fim de ano, reunindo seus associados e familiares, no domingo – 24 de novembro, na sede da Associação dos Rotarianos de Campinas.  A presidente da ACP, Rita Queiroz, apresentou no evento um balanço das atividades da entidade ao longo do ano, focadas especialmente na inclusão social dos parkinsonianos. “Os principais objetivos da ACP estão na inclusão social dos portadores de Parkinson e na realização de eventos técnicos de qualidade para pacientes, familiares e cuidadores. Nossa meta é ampliar isso para 2025”, ressaltou. Ela destacou os eventos realizados com profissionais das mais diversas áreas de saúde durante esse ano.

Rita também mencionou as rodas de Rodas de Conversa  realizadas pela entidade, com a médica neurologista, Laura Moriyamaespecialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e voluntária na ACP. Nessas Rodas, a médica abordou o diagnóstico, tratamento, acompanhamento e novidades  sobre a doença de Parkinson, com dicas  para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

A presidente da entidade agradeceu os apoios do Rotary e o Rotas Buffet, através de Ede Neves Pereira e do pianista Beto Toledo para a realização do evento de fim de ano.

A médica e voluntária Laura Moriyama, que realizou três Rodas de Conversa durante o ano, destacou a importância da informação sobre a doença para pacientes e seus familiares, visando uma melhora na qualidade de vida deles.

Para Entender – Laura Moriyama explica que os principais sintomas da doença de Parkinson são tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e alteração no equilíbrio físico. Como a doença é progressiva e degenerativa, o paciente deve procurar suporte médico para realizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A doença costuma aparecer depois dos 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40. Ela ocorre pela perda de neurônios do Sistema Nervoso Central (SNC), em uma região conhecida como substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas clínicos, principalmente motores, característicos da doença de Parkinson.

A dopamina produzida pelos neurônios pertence a uma classe de substância denominada neurotransmissores, cuja função básica é levar adiante a informação recebida na forma de sinais elétricos, de um neurônio para outro formando sinapses. A dopamina atua especificamente em centros cerebrais ligados às sensações de prazer e dor, tendo papel comprovado nos mecanismos que geram dependência e vícios e também no controle motor. Nos casos de Parkinson, o movimento se mostra claramente afetado devido à falta da dopamina. A causa da doença é ainda desconhecida. Sabe-se que fatores genéticos, ambientais e o envelhecimento podem ser alguns de seus causadores.

Perfil – A Associação Campinas Parkinson foi fundada em 15 de setembro de 2007 e é uma entidade sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Sua missão é ajudar e compreender a enfermidade, o tratamento e os recursos existentes para a melhoria da qualidade de vida da pessoa com Parkinson e de seus familiares. Seu objeto é acolher, apoiar, informar e incluir, por meio de eventos, palestras, festas, passeios e orientações dos direitos do portador da doença.  Informações no site da ACP –  https://campinasparkinson.org.br                                                                                                                                

Roncon & Graça Comunicações
Jornalistas: Edécio Roncon / Vera Graça

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