Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta “O Antropólogo Viajante”
Dia 14 de novembro, domingo, às 17h, no belo Complexo Fepasa, em Jundiaí. Espetáculo interage com o meio ambiente em uma viagem com Charlie, um ambientalista contemporâneo que busca respostas sobre o presente com nossos ancestrais, desde 150 mil anos atrás. Direção e Coreografia: Vinícius Anselmo. Diálogos: Rodrigo Vilalba (Antropólogo/Filósofo).
As obras da Intuição Companhia de Dança abordam temas atemporais, inerentes a vida, instigando a profunda reflexão sobre os caminhos do psicológico humano. Neste novo espetáculo, O Antropólogo Viajante, ela parte da constatação de que não fomos a única espécie de hominídeos a habitar o planeta. A direção e coreografia é de Vinícius Anselmo premiado em importantes festivais nacionais e internacionais de ballet como Tanzolymp (Alemanha), YAGP (Nova York) e Festival de Dança de Joinville (Brasil). Anselmo estudou em Paris, na França, o repertório e construção coreográfica de grandes nomes como Jiri Kilyan, Ohah Naharin, Cristal Pite e Sharon Eyal. A locução é de Rodolfo Dias (Dipa) e os diálogos foram escritos por Rodrigo Vilalba, Doutor em Comunicação e Letras e professor de Teoria da Comunicação, Antropologia Cultural e Filosofia. Vilalba integra o quadro da Intuição Companhia de Dança, formada ainda por professores renomados, musicista e dez bailarinos.
O espetáculo será apresentado presencialmente no dia 14 de novembro, domingo, às 17h, no belo Complexo Fepasa. Com área total de 111 mil metros quadrados, sendo 46 mil deles de área construída, o Complexo Fepasa teve sua construção iniciada na década de 1890, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a fim de abrigar as oficinas de locomotivas à vapor da empresa. Hoje é considerado patrimônio material do Município de Jundiaí, com tombamento em nível nacional, registrado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
“O propósito da companhia é resgatar a beleza e virtuose
de saltos, giros e linhas do ballet clássico em um corpo do século XXI,
com uma nova roupagem de vivência contemporânea,
abordando temas da atualidade com relevância política e social”
Vinícius Anselmo
Sobre o espetáculo
É provável que nossa espécie coexistiu, em um mesmo período histórico, com mais 4 espécies de Homo. O espetáculo Antropólogo Viajante conta a narrativa de Charlie, um ambientalista contemporâneo que viaja ao encontro de Lee, Homo erectus, há 150 mil anos, Eloá, Homo neanderthalensis, há 40 mil anos, e Kai, Homo sapiens, há 260 anos (antes da revolução industrial), levando, em sua mala de viagem, uma máscara e um relógio. Nessa jornada fantasiosa, onde as fronteiras do tempo e da comunicação são magicamente superadas, acontecem diálogos instigantes entre eles os que Charlie pergunta aos seus parentes evolutivos:
· O que foi desaprendido na história que fez com que a espécie humana chegasse ao ponto de ter que usar uma máscara para respirar e um relógio para enquadrar o tempo?
· O que tornou o Homo sapiens mais adaptável ao meio ambiente, mas, paradoxalmente, levou a raça humana a um mundo artificial, desconectado da natureza e beirando sua própria extinção?
Compromisso Social
A duração do Programa é de 1h10. O espetáculo tem duração de 50 minutos e ao término abre uma roda de conversa com o público abordando temas como sustentabilidade, dicas de reciclagem, reutilização e redução de lixo. A fim de tornar o impacto ambiental do espetáculo menor, não há distribuição de programas impressos, esses serão disponibilizados on-line. A iluminação é a própria luz do dia e cenografia; o espaço urbano. O figurino é elaborado com retalhos de tecidos reaproveitados de ateliês. O objetivo é materializar a obra com o mínimo de recursos materiais, arquitetando uma espécie de espetáculo “verde” e, dessa forma, ser exemplo, estimular o público a repensar a sua relação com o meio ambiente e a buscar formas de preservação ambiental nas mais variadas esferas socioeconômico-culturais.
Link para as fotos de Arnaldo Torres:
Serviço⠀
Antropólogo Viajante
Intuição Companhia de Dança
Data e Horário: Domingo, 14 de novembro de 2021, às 17h
Local: Sala Jundiaí – Complexo Fepasa – Avenida União dos Ferroviários, 1760, Centro
Telefone: (11) 4585-9750
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre
Público: Jovem e Adulto
Capacidade: 110 lugares
De acordo com as diretrizes governamentais de enfrentamento à Covid-19, os espetáculos terão público presencial com ocupação de plateia limitada à capacidade máxima vigente, com todos os protocolos sanitários rigorosamente seguidos. É obrigatório o uso de máscara em todos os ambientes, utilize álcool em gel para higienizar as mãos, seja breve na entrada e saída do evento, respeite a hora marcada do evento e o distanciamento social mínimo de 1,5m.
Duração do Programa: 1h10
Espetáculo (50 minutos) + roda de conversa com o público abordando o tema sustentabilidade e com dicas de reciclagem, reutilização e redução de lixo (20 minutos).
Ficha Técnica
Diretor/Coreógrafo: Vinícius Anselmo
Diálogos escritos pelo Antropólogo/Filósofo: Rodrigo Vilalba
Locução: Rodolfo Dias (Dipa)
Bailarinos: Felipe Guedes, Jeison Lopes, Heloisa Magalhães, Thalita Falk e Vinícius Anselmo
Figurino: Felipe Guedes
Criação de Luz: Raquel Balekian
Iluminador e Cenotécnico: Val Santana e Radson Almeida
Fotógrafo: Arnaldo Torres
Assistente de Direção: Ana Beatriz Farias
Diretora de Marketing: Nathália Urizzi
Produtora: Palipalan Arte e Cultura e Taty Tieri
Filmagem: Galeria Produções
Vinícius Anselmo
Membro do Conselho Internacional de Dança, sede em Paris na França; Diretor da Escola Ballet Educart em São Paulo; contemplado pelo Programa da Prefeitura Municipal de São Paulo, Fomento à Dança em 2017 e 2018; contratado como primeiro bailarino na companhia Albany Berkshire nos EstadosUnidos. Integrou as companhias: Ballet Stagium e StacattoSP em São Paulo; Convidado para compor a banca de jurados do Festival Urizzi Dance; Convidado para compor a Comissão de Especialistas de seleção de trabalhos no Festival de Dança do Triângulo em Uberlândia;
Realizou Cursos de aperfeiçoamento em Braodway Center, Steps on Boadway, Central Arts e Peridance em Nova York; Coreógrafo premiado em importantes festivais nacionais e internacionais como Tanzolymp (Alemanha), YAGP (Nova York) e Festival de Dança de Joinville (Brasil); Convidado a compor a banca de exames Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo; Teve seu trabalho ‘Eu Digital’ premiado e escolhido para se apresentar na noite de Gala em Berlim na Alemanha, Theater des Westens, dividindo o palco com grandes companhias como Staatsballett Berlin e Teatro Mariinsky; Estudou em Paris na França o repertório e construção coreográfica de grandes nomes como Jiri Kilyan, Ohah Naharin, Cristal Pite e Sharon Eyal.
Rodrigo Vilalba
Doutor em Comunicação e Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Autor do livro “Teoria da Comunicação”, da editora Ática. Professor de Teoria da Comunicação, Antropologia Cultural e Filosofia com passagens pela FMU e Belas Artes, atualmente integrando o quadro docente do Instituto Europeo di Design. Professor convidado de Análise do Discurso nos programas de Letras do Mackenzie e da PUC-SP. Palestrante nas áreas de comunicação, filosofia e cultura.
Sobre a Intuição Companhia de Ballet
A dança é construída de ‘dentro para fora’, os bailarinos são estimulados a vasculhar os caminhos do labirinto interno, escutando seu próprio corpo, encontrando o prazer no ato de se movimentar e o senso de humor no movimento. A beleza estética é consequência desses acessos de verdades individuais.O propósito da companhia é resgatar a beleza e virtuose de saltos, giros e linhas do ballet clássico em um corpo do século XXI, com uma nova roupagem de vivência e bagagem da dança contemporânea, nesse contexto a pesquisa corporal inclui sincronismo aplicado em movimentos com desarticulação, quebra de linha de rigidez, técnica de chão, dentro de um padrão de continuidade anatômica, as sapatilhas de ponta se tornam instrumento da dança contemporânea. A companhia busca o aprimoramento dos instintos e sentidos dando liberdade à identidade dos bailarinos. As obras abordam temas atemporais inerentes a vida instigando a profunda reflexão sobre os caminhos do psicológico humano. Resgatar as faculdades instintivas da mente, trazer de volta as capacidades intuitivas que se norteiam pelo estimulo e apuramento das sensações. A linha reta, clara e racional é deixada em segundo plano, o intuito é estimular a criatividade e o imaginário, a proposta de movimento do coreógrafo não é criar a linha exata de passagens do corpo, mas sim um ‘roteiro de movimento’ no qual cada indivíduo tenha espaço para trazer sua identidade e sensações do momento presente da dança.
Texto Cris Fusco