Santa Casa de Valinhos promove ação educativa sobre disfagia
O Conselho Federal de Fonoaudiologia, escolheu o dia 20 de março para promover o “dia de atenção à disfagia”, tendo como objetivo auxiliar a população e todos os profissionais da saúde, a reconhecer os possíveis sinais ou sintomas clínicos, que tragam risco à saúde, divulgar medidas de prevenção e orientar sobre o que fazer diante dessas dificuldades.
Na Santa Casa de Valinhos, o Setor de Fonoaudiologia a cargo da fonoaudióloga Adriana Renata Mendes, promoveu uma ação educativa com distribuição de folheto explicativo, chamando atenção para os sinais ou sintomas da disfagia.
A fonoaudióloga Adriana Renata Mendes, destaca que a disfagia é caracterizada por qualquer alteração no ato de engolir, durante o trajeto da saliva ou do alimento da boca até o estômago. “Vale lembrar que a disfagia não é uma doença e sim um sinal de que algo não está bem, por isso importante estar atento aos sinais: engasgos frequentes, mudança na voz após engolir alimento ou líquido, dor ao engolir, sensação de alimento parado na garganta ou no peito, perda de peso, isolamento social”.
A Disfagia é causada por doenças neurológicas típicas do envelhecimento (demências), sequelas de AVC, traumatismo crânio encefálico, esclerose lateral amiotrófica, Parkinson, câncer de cabeça e pescoço, doença do refluxo, doenças degenerativas progressivas e sequelas do covid -19.
“Qualquer pessoa pode em algum momento apresentar disfagia, desde o recém-nascido à idade adulta, porém é importante ressaltar que é mais comum ocorrer em idosos devido ao processo de envelhecimento da biomecânica da deglutição”, esclarece a fonoaudióloga.
A forma de prevenção é fazer a alimentação em posição confortável, sentado, com velocidade e ritmo, adaptar às consistências que sejam mais confortáveis ao indivíduo, evitar distrações durante a alimentação. buscar auxílio e orientações junto aos profissionais competentes para minimizar os sinais e sintomas, favorecendo a ingesta segura e sem risco a pessoa que apresentar o risco naquele momento.
E Adriana alerta: as formas de tratamento frente aos sinais, envolve diversos profissionais: médicos em diversas especialidades: (gastro, neuro, geriatra, pediatra, etc), fonoaudiólogos, nutricionista, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais., além de exames específicos como a avaliação endoscópica da deglutição, videodeglutograma e em alguns casos, necessário exames complementares de raio-x e endoscopia.