ACP realiza Roda de Conversa sobre como viver melhor com Parkinson

Médica neurologista Laura Moriyama tira dúvidas

A Associação Campinas Parkinson (ACP) realiza a sua Roda de Conversa mensal, neste sábado – 21 de setembro, às 14 horas, no auditório do Lar dos Velhinhos de Campinas (Rua Irmã Maria de Santa Paula Terrier, 300 – Vila Proost de Souza). A Roda de Conversa é com a médica neurologista, Laura Moriyamaespecialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e voluntária na ACP. Moriyama  dará dicas de como viver melhor com essa condição eresponderá perguntas sobre o diagnóstico, tratamento e novidades sobre o Parkinson.

A presidente da ACP, Rita Queiroz, informa que o evento será das 14 às 17 horas e no final acontece um lanche comunitário.

Perfil – A Associação Campinas Parkinson foi fundada em 15 de setembro de 2007 e é uma entidade sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Sua missão é ajudar e compreender a enfermidade, o tratamento e os recursos existentes para a melhoria da qualidade de vida da pessoa com Parkinson e de seus familiares. Seu objetivo é acolher, apoiar, informar e incluir, por meio de eventos, palestras, festas, passeios e orientações dos direitos do portador da doença.

Para Entender – Os principais sintomas da doença de Parkinson são tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e alteração no equilíbrio. Como a doença é progressiva e degenerativa, o paciente deve procurar suporte médico para realizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A doença costuma aparecer depois dos 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40. Ela ocorre pela perda de neurônios do Sistema Nervoso Central (SNC), em uma região conhecida como substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas clínicos, principalmente motores, característicos da doença de Parkinson.

A dopamina produzida pelos neurônios pertence a uma classe de substância denominada neurotransmissores, cuja função básica é levar adiante a informação recebida na forma de sinais elétricos, de um neurônio para outro formando sinapses. A dopamina atua especificamente em centros cerebrais ligados às sensações de prazer e dor, tendo papel comprovado nos mecanismos que geram dependência e vícios e também no controle motor. Nos casos de Parkinson, o movimento se mostra claramente afetado devido à falta da dopamina. A causa da doença é ainda desconhecida. Sabe-se que fatores genéticos, ambientais e envelhecimento podem ser alguns de seus causadores. Informações no site da ACP –  https://campinasparkinson.org.br/


Roncon & Graça Comunicações
Jornalistas: Edécio Roncon / Vera Graça

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