Em clima de Jogos Olímpicos, Instituto CADES democratiza aulas de tênis em Paraisópolis 

Modalidade oferecida vem ao encontro da missão de promover cidadania e inclusão social a todos 

Em contagem regressiva aos Jogos Olímpicos de Paris, o Instituto CADES – que atua no fortalecimento de vínculos sociais em comunidades de alta vulnerabilidade social e tem como a principal frente de atividades os projetos esportivos -, leva tênis e esportes com raquetes para escolas públicas e outras instituições de São Paulo, com o objetivo de democratizar modalidades que muitas vezes não são ensinadas de forma gratuita.

Dentre os exemplos está o “Tênis para todos Paraisópolis”, uma ação continuada realizada desde 2018 com aulas de tênis gratuitas na comunidade de Paraisópolis em São Paulo para crianças de 6 a 14 anos, sendo uma média de 500 alunos beneficiados por ano. Nele, os alunos e suas famílias em maior vulnerabilidade social também são atendidos pela Rede de Proteção Social implementada no 2º semestre de 2022.

Conforme conta Ana Cristina Amaro, presidente do Instituto CADES, as aulas de tênis são uma forma de levar a todos uma modalidade que muitas vezes não é conhecida nem praticada usualmente por falta de recursos e até de local próprio. “Temos depoimentos de alunos e alunas contando que nunca imaginaram ter a possibilidade de jogar tênis um dia”, conta.

As aulas adaptadas do CADES

Adriano Cardoso, Diretor do CADES, detalha que para as aulas acontecerem os materiais acabam sendo adaptados pelo CADES como, por exemplo, uma raquete com cestinha (um cesto confeccionado com canos PVC em formato de quadrado para que as bolas sejam paradas, o que permite às crianças e adolescentes trabalhar o ponto de contato, a forma como se segura uma raquete). Há, ainda, a utilização de bolas diferentes, como as soft, que são sem pressão, e as de espuma e de plástico grande, além das mãozinhas de EVA, que permitem que elas realizem os primeiros golpes usando apenas as mãos.

Para finalizar, Adriano conta que atualmente há alunos que não são mais atendidos no CADES e trabalham com o esporte que aprenderam com as aulas promovidas. “Você implantar um esporte como o tênis e mostrar aos alunos que há uma perspectiva que pode mudar a vida delas é muito gratificante”, finaliza.

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