ESG avança no mercado imobiliário
Conceito fundamentado na sustentabilidade ambiental, na sociedade e na governança corporativa contribui para ações mais protetivas ao meio ambiente e incremento no mercado
O setor da construção civil, um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia brasileira, deve terminar 2024 com uma expansão de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Com investimentos cada vez mais substanciais em tecnologia e inovação, o segmento também ganha notoriedade pela adoção de práticas ESG. Os conceitos preconizados nesta sigla, “sustentabilidade ambiental”, “social” e “governança corporativa”, são aliados fundamentais na redução dos impactos das obras em relação aos recursos naturais e às comunidades onde os negócios estão inseridos.
Diante das mudanças climáticas, fator de preocupação global, sociedade e consumidores têm exigido dos diferentes setores produtivos ações mais sustentáveis. Com o segmento da construção civil não é diferente. Neste sentido, a adoção de práticas fundamentadas no conceito ESG também se tornou essencial para abertura de mercados e acesso a capitais.
“O setor da construção civil é fundamental para a promoção do desenvolvimento sustentável e tem potencial para contribuir com este propósito em diversas frentes”, afirma Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU, plataforma que reúne o setor empresarial em torno de princípios de sustentabilidade.
Como empresa aderente ao Pacto Global, a Longitude Incorporadora investe em diversas ações. Uma delas é o projeto “Construindo um presente para o futuro”. A iniciativa visa o plantio de árvores nos residenciais construídos pela empresa.
Relatório realizado pela Universidade de Oxford, em parceria com o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e outros órgãos, aponta que o segmento de infraestrutura e construção civil responde por 79% das emissões de gases de efeito estufa, o que reforça a relevância para a adoção de práticas sustentáveis.
Há 12 anos no mercado, com 30 empreendimentos em mais de 15 cidades do interior paulista e também na Capital, a Longitude Incorporadora não apenas experimenta seus melhores resultados no mercado e colhe benefícios com a aplicação de práticas ESG.
“Na etapa de construção, aplicamos metodologias para otimizar o uso de água e energia. Esta preocupação se estende às unidades residenciais, com soluções que visam à utilização mais racional destes importantes recursos”, afirma Guilherme Bonini, Co-CEO da Longitude Incorporadora.
A construção civil, que sempre respondeu por altos índices de desperdício, tem uma gestão aprimorada na incorporadora, com acompanhamento de processos em tempo real. “Aliado a isso, implementamos medidas para reduzir o volume de resíduo em nossos canteiros”, destaca Bonini.
Atualmente, a empresa está contratando 250 pessoas. As vagas estão distribuídas em setores internos e externos, olhando também para os pilares de diversidade e a formação de equipes plurais, outro quesito do ESG.
A empresa também tem a preocupação de reduzir a emissão de carbono e, no segundo semestre deste ano, vai implantar o Sistema de Gestão Integrada (SGI), que engloba o ISO 14001, norma internacional para sistemas de gestão ambiental.
“Todas estas ações e resultados vêm para demonstrar que o crescimento de uma empresa e a expansão da economia como um todo precisam, necessariamente, estar associados à visão de sustentabilidade, melhor preparação das lideranças e ambiente de trabalho com propósitos bastante alinhados”, conclui Guilherme Bonini.