Hortolândia promove atividades da campanha Fevereiro Roxo e Laranja

Prefeitura realiza palestras, rodas de conversa, dentre outras ações para conscientizar e orientar população sobre as doenças de Alzheimer, Fibromialgia, Leucemia e Lúpus

O trabalho na saúde pública para ser eficiente também precisa englobar ações de orientação e prevenção. Isso é necessário para sensibilizar a população sobre a importância do autocuidado a fim de evitar doenças e problemas de saúde. É por esse motivo que a Prefeitura de Hortolândia promove a campanha Fevereiro Roxo e Laranja. O município realiza atividades sobre a campanha nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) durante este mês (confira abaixo a programação).

De acordo com o Ministério da Saúde, a cor roxa é para chamar a atenção do público sobre as doenças de Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia. Já a cor laranja é para alertar sobre a Leucemia. A campanha é feita anualmente em âmbito nacional.

Para a diretora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Cilene Mantuan, é importante a participação popular nas ações. “A campanha é um momento para que as pessoas se informem e se conscientizem sobre essas doenças. Elas serão o tema das ações a serem feitas pelas equipes de saúde e pelos profissionais médicos que atuam nas UBSs. E se caso o morador apresentar algum sintoma que possa estar relacionado a alguma dessas doenças, é importante que ele procure ajuda na rede municipal de saúde”, salienta a diretora.

ALZHEIMER

De acordo com a Secretaria de Saúde, a doença de Alzheimer é uma das enfermidades mais graves que podem afetar o público da terceira idade. O nome da doença é em referência ao psiquiatra alemão Alois Alzheimer, que foi o primeiro profissional médico a descrevê-la em 1906.

A doença afeta o cérebro. Surge de forma lenta e, com o tempo, pode piorar e levar o paciente a um quadro de demência, que, por sua vez, afeta as funções intelectuais e perda de memória, que é o sintoma mais característico. Outros problemas causados pela doença são alterações de humor e comportamento, na capacidade de fala, na orientação temporal e espacial, como, por exemplo, a pessoa confundir datas e se perder, caso esteja se locomovendo a pé.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a incidência da doença tende a ser maior conforme aumenta a idade da pessoa, a partir dos 65 anos. Ainda não há nenhuma medida preventiva específica para a doença. Por isso, se a pessoa perceber alguma alteração na memória ou de comportamento, a recomendação é que procure avaliação médica, se possível de um neurologista especialista na doença. A doença ainda não tem cura. Os tratamentos disponíveis atualmente ajudam a melhorar os sintomas.

Dentre as medidas que ajudam a manter a saúde e a evitar a doença estão alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. A Secretaria de Saúde ainda recomenda que as pessoas mantenham acompanhamento médico, ao menos todo ano, para fazer exames gerais de detecção e de tratamento precoce de doenças que possam surgir ao longo da vida.

FIBROMIALGIA

A Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dores no corpo todo, em especial nos músculos. Outros sintomas frequentes são cansaço e alterações do sono. De acordo com a Secretaria de Saúde, a ciência ainda não conseguiu descobrir a causa da doença. Segundo estudos já feitos, pacientes com a doença apresentam sensibilidade maior à dor.

A Fibromialgia afeta principalmente mulheres na faixa etária de 35 a 50 anos, mas também pode acometer homens, jovens e idosos. A causa para a doença se manifestar mais em mulheres também ainda não foi determinada pela ciência.

Apesar da causa ainda ser desconhecida, a Secretaria de Saúde alerta que algumas situações e fatores provocam a piora das dores em pacientes com a doença. Dentre essas situações e fatores estão excesso de esforço físico, estresse emocional, trauma, infecção, exposição ao frio e má qualidade de sono.

O principal sintoma da doença é a dor no corpo todo, “Uma vez que é uma doença em que as sensações estão amplificadas, os pacientes relatam dores em outras partes do corpo, como na região abdominal e na cabeça, queimação e formigamento. Além da dor crônica, outros sintomas relatados por pacientes são falta de memória e dificuldade de concentração”, salienta o psiquiatra.

O diagnóstico da doença é feito por meio de exame físico no paciente para identificar as regiões do corpo dolorosas. Ainda não existe nenhum exame para diagnosticar a doença.

O tratamento é feito por meio de medicamentos e da prática regular de atividades físicas. Segundo a Secretaria de Saúde, o tratamento medicamentoso inclui antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos e relaxantes musculares. Já dentre as atividades físicas recomendadas estão caminhada, bicicleta, hidroginástica e natação, por pelo menos 150 minutos por semana. Acupuntura e pilates também são atividades indicadas. A Secretaria de Saúde  resslata que, uma vez que a Fibromialgia não tem cura, tanto o tratamento medicamentoso quanto o não medicamentoso podem ser necessários por longos períodos de tempo.

LEUCEMIA

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a Leucemia é uma doença maligna que afeta os glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Os sintomas abrangem anemia, palidez, sonolência, fadiga, palpitação, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos, bem como gânglios linfáticos inchados.

Outros sintomas também podem ser perda de peso, febre e dores nas articulações e ossos. Pelo fato do tratamento da doença ser feito por meio da doação de médula óssea, a campanha também destaca a importância de fazer isso. Segundo o órgão federal, a cada 100.000 pacientes, apenas um doador é compatível.

LÚPUS

De acordo com a Secretaria de Saúde, o Lúpus é uma doença inflamatória autoimune em que o sistema imunológico ataca, por engano, o organismo da pessoa. A doença afeta órgãos e tecidos como pele, articulações, rins e cérebro. Se a doença não for tratada corretamente, pode levar a quadros mais graves, inclusive a óbito.

A causa da doença ainda não foi determinada pela ciência. Mas, de acordo com estudos médicos e especialistas, o Lúpus pode ser provocado por uma combinação de fatores: hormonais, infecciosos, genéticos, ambientais e uso de antibióticos e medicamentos para controlar pressão alta e convulsões.

Os sintomas variam conforme a parte do corpo afetada. Dentre os sintomas estão manchas avermelhadas na pele, sensibilidade à luz solar, dor de cabeça, formigamento, convulsão, dor abdominal, náusea, vômito, arritmia, cansaço, febre, dor nas articulações, inchaço e rigidez muscular, dificuldade para respirar, feridas na boca, ansiedade, entre outros.

O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames físico, de anticorpos e de urina, hemograma completo, radiografia do tórax e biópsia renal. Apesar de ainda não haver cura, há tratamento para Lúpus que varia conforme a intensidade da doença. O tratamento inclui anti-inflamatórios não esteroides para artrite e pleurisia, protetor solar para as lesões de pele, corticoide tópico para pequenas lesões na pele e corticoides de baixa dosagem para os sintomas de pele e artrite.

Confira abaixo a programação de atividades da campanha Fevereiro Roxo e Laranja nas UBSs de Hortolândia:

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