Imóvel próprio é uma realidade em curto prazo para 37% dos brasileiros
No levantamento Brain Inteligência Estratégica, consumidor planeja comprar um imóvel em até dois anos. Mercado de lotes desponta com tendência promissora
Levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica revela que 37% dos brasileiros planejam comprar um imóvel dentro de dois anos. Para a maioria dos entrevistados, 38%, a principal motivação é o desejo de sair do aluguel para a casa própria. A disposição do consumidor, associada à conjuntura econômica, que projeta a continuidade do ciclo de queda de juros iniciado em 2023, é indicativo de oportunidades para incorporadoras e construtoras.
A análise da pesquisa Brain destaca a Geração Z, com idades entre 21 e 26 anos, como a mais interessada em comprar um imóvel próprio. Saída do aluguel e casamento são as principais motivações para 46% dos entrevistados. Na Geração X (43 a 58 anos), 40% indicam que pretendem adquirir o bem próprio nos próximos 24 meses.
Diante do cenário futuro e do desempenho de vendas em 2023, com um número 22,2% maior que em 2022 de novos imóveis comercializados no Brasil, de acordo com levantamento Abrainc-Fipe, tendências promissoras sinalizam um bom momento para o mercado de lotes.
“A demanda por terrenos, seja para construção de residências, comércios ou empreendimentos é crescente”, afirma Júnior Cabrino, delegado Regional da Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano). Ao mesmo tempo, o empresário avalia a necessidade de ampliação de ofertas de lotes no município de Campinas. “Uma das formas de contribuir para a expansão imobiliária é a votação do Projeto de Lei (PL) 88, em avaliação na Câmara Municipal, que altera a Lei Complementar 207, de 2018”, destaca.
Os bairros planejados surgem como ótimas opções para o consumidor que pretende investir seus recursos para sair do aluguel. Além de permitir que o futuro morador planeje as etapas de construção do imóvel com maior controle do fluxo financeiro, esses conceitos habitacionais que primam pela mobilidade, segurança e qualidade de vida agregam serviços importantes como comércio, escolas e hospitais.
Como sócio-presidente da Montana Urbanismo, que juntamente com a Montante Desenvolvimento Urbano lançou o conceito do Bela Aliança Bairro & Parque, Cabrino destaca que o empreendimento ocupa um grande vazio urbano na cidade de Campinas.
Às margens da movimentada Avenida John Boyd Dunlop, no terreno da antiga fazenda Bela Aliança, o empreendimento tem 1 milhão de metros quadrados. O bairro aberto planejado tem demarcados lotes a partir de 250m2 de utilização mista, que contemplam moradia e pequenos negócios, como café, pizzaria delivery, floricultura, lavanderia, bicicletaria, frutaria, salão de beleza, mecânica, entre outros.
Franquias de academias, minimercados, escola de idiomas, bancos e demais empreendimentos de médio porte ocupam terrenos a partir de 1.846m2, de acordo com a logística do bairro. Também os negócios de grande porte, a exemplo de hipermercado, atacarejo, loja de departamentos, hortifruti, têm seus lotes definidos no projeto. A maior área conta com 16.480m2.
Reconhecido como um case de sucesso no Brasil, o Bela Aliança Bairro & Parque conta com estruturas esportivas e de lazer completas, equipamentos que valorizam as práticas sustentáveis, além de áreas de preservação.
Na avaliação de Júnior Cabrino, assim como toda a Região Metropolitana, Campinas congrega um grande volume de áreas disponíveis para receber planejamentos urbanos adequados. “Temos muitos locais que podem se tornar loteamentos ou empreendimentos imobiliários. São regiões que necessitam de desenvolvimento, uma vez que o vazio urbano é algo a enfrentar, considerando os problemas graves que geram para o setor público, comunidade e principalmente para o entorno”, finaliza.