Setembro Amarelo: o que a saúde mental tem a ver com a alimentação?
A alimentação pode ter um papel importante não só no tratamento, mas também na prevenção dos distúrbios mentais, por proporcionar efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, estimular a síntese de serotonina, além da promoção da neuroproteção e neuroplasticidade cerebral. Segundo a coordenadora nutricional da NPV – Nutrientes Para a Vida, Bianca Naves, uma alimentação pobre em vitaminas do complexo B, consumo adequado dos micronutrientes, como zinco e magnésio, além do alto consumo de alimentos ultraprocessados podem aumentar potencializar a ansiedade e sintomas depressivos.
Ela antecipa ainda, quais alimentos que podem contribuir com a melhora da saúde mental. “Nutrientes, como o aminoácido triptofano, os ácidos graxos, ômega 3 e 6, as vitaminas do complexo B e minerais, como o magnésio e o zinco, são encontrados, principalmente, no grupo das carnes, peixes, ovos e leite, em leguminosas, como o feijão, nas castanhas, nozes e cacau, além das frutas e vegetais.
“Lembrando que o ideal é o consumo de alimentos bem nutridos, por isso reforçamos a importância dos fertilizantes na saúde das plantas, exploradas em solos com baixa disponibilidade de nutrientes, e também dos seres humanos”, explica.
A especialista adianta ainda que, hábitos como: prática de atividade física, sono de qualidade e tempo para o lazer podem auxiliar na melhora da saúde mental. “Caso perceba que há necessidade, procure a ajuda de um especialista”, completa.