Zipper Galeria apresenta sua pluralidade artística na SP-Arte 2024
No estande serão apresentadas obras inéditas de Ana Holck, Flávia Junqueira, Giovani Caramello, Hildebrando de Castro, Janaina Mello Landini, Jardineiro André Feliciano, João Castilho e Marcelo Tinoco.
A Zipper Galeria marcará presença na SP–Arte 2024, que será realizada no Pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, de 03 a 07 de abril. Em sua 20ª edição, a SP–Arte é uma das maiores feiras de arte da América Latina. Com um compromisso contínuo com a pluralidade e inovação, a participação na SP–Arte é mais uma etapa na missão da Zipper Galeria de fortalecer o mercado de arte brasileiro e criar oportunidades para artistas, colecionadores e entusiastas da arte se conectarem.
Entre os destaques:
André Feliciano
André Feliciano – Flores para Vilem Flusser 4 (2024) Platinum, sais de prata e tinta óleo sobre tela 120 x 150 cm
O artista apresenta uma exploração singular da relação entre fotografia e vida cotidiana em suas mais recentes obras de 2024, parte integrante da série ‘Flores para Vilem Flusser’, que teve início em 2023. Inspirado pelo pensamento do filósofo Vilém Flusser sobre a fotografia como uma forma técnica que molda a percepção da realidade, o artista propõe uma abordagem inovadora da fotografia contemporânea. Em suas obras, as flores-câmeras não apenas capturam imagens, mas também participam poeticamente do processo artístico, estabelecendo uma interação singular entre o fotógrafo e o objeto fotografado. Desafiando as convenções da fotografia tradicional, o artista convida os espectadores da SP-Arte a explorar um novo reino de expressão fotográfica, onde a sede insaciável por imagens é saciada pela poesia visual. Além disso, o artista está programado para abrir uma exposição individual na Zipper Galeria em maio de 2024.
André Feliciano – Flores para Vilem Flusser 3 (2024) Platinum, sais de prata e tinta óleo sobre tela 120 x 150 cm
Flávia Junqueira
Flávia Junqueira – Palácio de Linares #3, 1873, Madrid (2024) Pigmento mineral sobre papel de algodão 1/5 150 x 189 cm
Fotógrafa renomada atualmente em exposição com “Rêverie” na Zipper, apresenta suas obras através da técnica de fotografia encenada, explorando o universo visual da infância e construindo o imaginário de suas criações. Além de figurar em acervos prestigiosos e exposições internacionais, Junqueira se destaca por sua meticulosa abordagem, utilizando patrimônios históricos como cenário, como evidenciado em sua mais recente obra, “Palácio de Linares #3, 1873”. Nesse trabalho, a artista retrata algumas salas do Palácio de Linares, em Madrid, enriquecendo a narrativa visual com camadas de significado imaginativo e histórico.
Ana Holck
Ana Holck – Enroscados III (2023) Porcelana e aço inox 1/3 100 x 100 x 15 cm
Arquiteta de formação, transita entre espaços arquitetônicos e arte contemporânea em sua prática escultural, desafiando a função original dos materiais. Seu mais recente trabalho, “Enroscados III”, apresentado na SP–Arte em 2023, marca uma nova fase em sua trajetória de 23 anos, incorporando porcelana e aço inoxidável. Essa evolução mantém sua abordagem temática centrada na cidade, no urbano, na arquitetura e na construção civil, porém agora com experimentações em materiais mais flexíveis. Holck utiliza a porcelana como meio escultural, combinando-a com fita de aço inoxidável maleável. Sua abordagem espacial, influenciada pela arquitetura, valoriza a temporalidade da experiência e busca desconstruir convenções, aceitando o improviso e o acaso.
Giovani Caramello
André Feliciano – Flores para Vilem Flusser 3 (2024) Platinum, sais de prata e tinta óleo sobre tela 120 x 150 cm
Renomado escultor autodidata especializado em hiper-realismo escultural, é reconhecido por suas obras que transcendem a mera representação visual, mergulhando nas profundezas da alma humana. Cada peça esculpida pelo artista é um convite à contemplação, exibindo marcas do tempo meticulosamente entalhadas nos rostos de resina, narrando histórias de vidas e experiências acumuladas. Suas pesquisas poéticas exploram temas universais como solidão, angústia e melancolia, enquanto suas criações, estilizadas e variando em escala, refletem a sensibilidade de um poeta, testemunhando a condição humana ao longo do tempo efêmero.
Hildebrando de Castro
Hildebrando de Castro. Tríptico sem título (2024) Acrílica sobre tela 1/2 150 x 330 cm
Pintor contemporâneo, apresenta seu mais recente tríptico da série “Janelas”, continuando sua exploração das formas geométricas e da interação entre luz e sombra. Com uma carreira iniciada nos anos 1970, sua habilidade técnica autodidata é evidente em suas pinturas que transitam entre figuras humanas, paisagens e elementos geométricos. O novo tríptico, desenvolvido a partir de fotografias de fachadas urbanas repletas de janelas, destaca-se por sua atmosfera hipnotizante, revelando uma evolução natural da série e evidenciando influências do construtivismo e outras correntes artísticas.
Janaina Mello Landini
Janaina Mello Landini – Ciclotrama 339 cluster (2024) Fios diversos sobre linho 200 x 200 cm
Artista com formação em arquitetura e inspiração na física e matemática, apresenta suas recentes obras da série “Ciclotramas”. Desenvolvida desde 2010, essa série é marcada pela meticulosidade da artista, que utiliza cordas para criar formas que se assemelham a teias ou padrões orgânicos em expansão. A palavra “ciclotrama”, cunhada por ela mesma, sugere um percurso complexo e labiríntico, representando uma forma infinita que se expande durante o processo de criação. Cada elemento é cuidadosamente calculado e posicionado, seguindo padrões geométricos precisos e influenciados por estudos matemáticos, como a sequência de Fibonacci.
Jessica Costa
Jessica Costa – Sobejos IV (2023) Tapeçaria em tufagem manual com fios de lã natural. Moldura em madeira pinho e vidro museológico 145 x 125 x 14 cm
Artista visual de São Paulo, destaca-se na arte têxtil contemporânea, especialmente com sua série “Sobejos”, incluindo a mais recente adição, “Sobejos IV”. Esta tapeçaria em tufagem manual de 2023, meticulosamente elaborada com fios de lã natural, transcende o espaço físico, interagindo com a arquitetura de forma orgânica. Com dimensões de 145 x 125 x 14 cm e uma moldura em madeira-pinho e vidro museológico, a obra favorece a contemplação. Além da técnica, Costa explora cores de maneira reminiscente da pintura, criando uma paleta emocional rica. Sua compreensão profunda da materialidade têxtil é evidente na escultura tridimensional da lã natural, com cortes precisos e estratégicos que adicionam profundidade e dimensão às suas obras.
João Castilho
João Castilho – Atmosfera (2024) Instalação fotográfica 235 x 400 cm
A instalação fotográfica “Atmosfera”, destacando a beleza efêmera dos céus em uma coleção de imagens capturadas em diferentes momentos e locais. A sobreposição das fotografias cria uma experiência visual que oscila entre harmonia tonal e contrastes marcantes, refletindo as rápidas mudanças cromáticas do céu. Inspirado pela série “Equivalentes” de Alfred Stieglitz, Castilho presta uma homenagem sutil à busca pela abstração na fotografia, explorando a metamorfose constante da atmosfera em imagens de beleza hipnotizante. Com uma trajetória que abrange fotografia, vídeo, escultura e instalação, João Castilho tem obras em coleções de renomadas instituições ao redor do mundo.
Marcelo Tinoco
Marcelo Tinoco – Jardim Carioca (2024); Pigmento mineral sobre papel de algodão 1/6 150 x 160 cm
Artista que desafia os limites da fotografia ao integrar colagens, recortes e pinturas digitais, criando uma expressão que ele denomina “fotografia multidisciplinar”. Sua mais recente obra, “Jardim Carioca”, parte da série “Dioramas Brasileiros”, retrata o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, marcando um novo estágio em sua pesquisa sobre espaços naturais planejados. Marcelo combina meticulosa pesquisa fotográfica in loco com manipulações digitais para criar cenas desenhadas e coloridas manualmente, em um estilo que evoca os dioramas, buscando imersão, profundidade e sua técnica, que une sua formação em artes plásticas e experiência na fotografia.
Sobre a Zipper Galeria
Localizada nos Jardins, na Rua Estados Unidos, 1494, a Zipper Galeria é muito mais do que uma galeria de arte; é um espaço dinâmico que se reinventa continuamente para acolher a multiplicidade de discursos da cultura contemporânea. Desde sua inauguração em 2010, a galeria tem sido uma referência para artistas emergentes e uma plataforma inclusiva para nomes estabelecidos.
Serviço:
SP-ARTE 2024
STAND F09
ZIPPER GALERIA
Localização: Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera, portão 3
Horários:
Quarta-feira, 03 abril: convidados
Quinta e sexta, 04–05 abril: das 13h às 20h
Sábado e Domingo, 06–07 abril: das 11h às 19h